Palestra sobre os riscos de queda ministrada por Arthur Pitta
A relação entre a prática de exercícios físicos e o risco de quedas foi tema de palestra ministrada no Encontro com as Amigas ´arteiras´ e associados aposentados de agosto. Arthur Pitta, doutorando em Educação Física pela UFPR, falou aos participantes do encontro sobre os aspectos que tornam os idosos mais vulneráveis às quedas e das ações que possibilitam que as pessoas se mantenham ativas e independentes por mais tempo.
Arthur explicou o ciclo de envelhecimento causado pela inatividade física: por um lado, a inatividade física leva ao descondicionamento, que por sua vez, leva à fragilidade musculo-esquelética e esta, à perda do estilo de vida e da independência. Por outro, a inatividade física também leva à ansiedade e à depressão, que comumente se relaciona com baixa autoestima e menor motivação e também à perda da independência. “Mas, calma, nada está perdido”, alertou Arthur. Segundo o pesquisador, a idade não é limitante. Com qualquer idade é possível começar uma prática regular de exercícios como dança, hidroginástica, academia, Ioga, entre outros. Ele mostrou vídeos de idosas de 89 e 93 anos, realizando exercícios com facilidade. “Com treinamento tudo é possível” expôs.
“O que é o envelhecimento? questionou Arthur,ao explicar que, com passar dos anos, a resposta do organismo torna-se mais lenta. E se o ritmo cronológico é anos igual para todos, o biólogico depende de doenças sofridas e da genética, mas também do estilo de vida e dos hábitos saudáveis, que incluem os exercícios físicos.
Arthur explicou que exercício físico é diferente de atividade física: exercício é feito sempre, de duas vezes ou mais vezes por semana, é sistemático e melhora os aspectos de que o corpo necessita para sofrer menos quedas: a força muscular, o equilíbrio, o aumento da massa muscular, a potência muscular e a flexibilidade. É esse conjunto que melhora a capacidade funcional, que faz com que a pessoa não caia com facilidade, acionando a reação do corpo para evitar a queda.
Estudo feito pelos pesquisadores do Centro de Estudos do Comportamento Motor (CECOM), relacionando treinamento de força e potência muscular em idosos de Curitiba, mostrou a efetividade dos exercícios para a melhora da capacidade funcional. Arthur também integra o CECOM e, sob orientação do professor André Rodacki, está trabalhando sua tese de doutorado sobre o tema, com o desenvolvimento de jogos virtuais para idosos desenvolverem os exercícios.
Por uma dificuldade técnica na Asufepar, o doutorando não demonstrou o jogo ou as atividades propostas e o que seria uma demonstração apenas, tornou-se outra oportunidade para os participantes do Encontro: Arthur irá oportunamente ofertar uma aula específica para o grupo, com a aplicação dos Jogos Virtuais.
Artesanato
A segunda parte do Encontro foi, como é de costume, a prática de artesanato. Neste evento as associadas artesãs e interessadas em atividades manuais aprenderam a fazer flores decorativas. Com passos simples, fácil de fazer, todas ajudaram um pouco na confecção de uma flor de papel colorido. Logo após ser confeccionada a flor foi sorteada entre os presentes. Ganhou a associada Guaracira Flores da Silva.
Passeio de Trem
E atenção associados aposentados: o próximo Encontro, programado para o dia 21 de setembro, não acontecerá nas dependências da Asufepar. No lugar do Encontro, será ofertada uma atividade alternativa, sugestão dos participantes dos encontros, um passeio de Trem até Morretes, com almoço incluído. Alguns associados já fizeram suas inscrições para participar, ao custo de R$ 199,00, divididos em seis vezes, no débito automático. Interessados devem se inscrever pelo e-mail asufepar@asufepar.org.br.
Confira fotos do evento na Fan Page da Asufepar no Facebook.