domingo, novembro 24, 2024
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Ninho vazio, fase para re-significar a vida

Associados aposentados aprendem um pouco mais sobre como lidar com a Síndrome do Ninho Vazio

Palestra sobre a Síndrome do Ninho Vazio no Café com os Aposentados

O Café com os Aposentados do último dia 25 de setembro foi mais uma vez oportunidade para que associados aposentados pudessem aprender e compartilhar conhecimento. Desta vez o tema abordado foi a tristeza na Síndrome do ninho vazio. A palestra foi ministrada pela psicóloga Luna Idália Pinheiro, do Instituto de Psicologia de Curitiba.

A Síndrome do ninho vazio pode ocorrer com muitos casais, pais e mães, no momento de suas vidas em que os filhos cresceram, casaram ou tomaram a decisão de começar novos caminhos, fora da casa dos pais. Luna falou especificamente quando os sintomas deixam de ser normais e passam a sinalizar um problema a ser tratado.

A psicóloga explicou da normalidade em se sentir tristeza quando se vê o “ninho” vazio, quando o muda o ritmo da vida, antes tão agitada com as demandas dos filhos. A palestrante alertou, porém, para os sintomas que servem de alerta, quando a tristeza se perpetua e acaba sendo “ponte” para problemas maiores: muitos acabam utilizando antidepressivos e calmantes, passam a abusar do álcool, do vinho, como alternativas para amenizar o sofrimento. Segundo Luna, são muito frequentes os casos de pessoas nessa situação e nessa hora é preciso buscar tratamento.

De acordo com Luna, a prevenção para o problema passa pelo conscientizar-se e dar um re-significado para a situação. Envolve falar e compartilhar o assunto com outras pessoas, de forma a conviver com a nova situação e buscar sentido para a nova fase. É preciso enxergar que existe vida após o “esvaziamento do ninho”.

E a fala da psicóloga veio ao encontro do que muitos associados aposentados da Asufepar já têm feito no dia a dia: entre outras sugestões, ela aconselhou a prática de atividades físicas; o início de atividades prazerosas que as pessoas adiaram ao longo da vida, mas que nessa fase podem colocar em prática; os cuidados pessoais que elevam a autoestima; a busca da melhora da relação com os filhos.

Alguns participantes falaram de suas experiências, muitos já passaram por essa fase, outros estão com os “ninhos” ainda ocupados, sentindo que têm que se preparar para um futuro sem agravamentos pela Síndrome do Ninho Vazio. Para Luna, o próprio grupo de associados que frequenta o Café dos Aposentados é um bom exemplo de iniciativa “anti-síndrome”: ali eles confraternizam, discutem os assuntos, compartilham experiências, atitudes essenciais para o enfrentamento desse e de muitos outros males.

Ao finalizar o Café a diretora social Aurea Junglos e a a vice-diretora Rosângela Galvão presentearam a palestrante com um artesanato feito por outro grupo que se reúne na Asufepar, as Amigas “Arteiras”. Aurea reforçou a todos que não apenas continuem participando dos encontros, mas que também convidem outros aposentados a participarem. O próximo encontro será no dia 30 de outubro.

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